terça-feira, 27 de abril de 2010

                                  Correntes em migalhas


       Pensar em mulher como costela remete-nos à velha cena da criação, onde a mulher é tida como uma costela, uma simples personagem coadjuvante, que foi feita apenas para saciar os desejos do seu marido, a ponto de esquecer dos seus anelos, vivendo, assim, às cegas, proibida de conhecer sua grande capacidade porque isso seria o início de uma total independência.
      Se assim continuasse, hoje teríamos uma grande geração de ''filhas de Eva'' que não veriam outra razão na suas vidas, senão esta: procriar,Procriar,Procriar! Chegando, iludidas, a pensar que o seu corpo fora feito só para o marido, e sua memória para esquecer de si mesma, e lembrar seu senhor, nada, além disso.
     Entretanto suas lastimáveis experiências fizeram-na abrir os olhos, e anelar um momento só seu, talvez sua ''hora da estrela'', um momento em que os olhares tivessem voltados para si própria, e sentido o prazer de ter o grito da existência ouvido, o poder bradar bem alto ''SOMOS MAIS DO QUE ISSO'‘.
    Não importa as nomenclaturas lhe foi atribuídas, se Amélia, Macabéa, Insensatas,  já não as aceita mais, mas a que lhe descreve melhor: MULHER. Mulher que foi gauche a todos os tabus pré-estabelecidos pela sociedade, mulher que foi guerreira, escrava, escritora, humilhadas e até ''homens'' para refazer sua história. Sim, mulher que aspira ao reconhecimento da sociedade porque traz consigo não só um rótulo de batalhas conquistadas, mas também a superação de um tempo escravista.

                                                            
                  Carlos Tito, Paloma Farias e Wandreson Rocha.

4 comentários:

  1. Meninos e Menina, o texto é muito bom; tenham, contudo alguns cuidados:
    1 - Cuidado com uso de pavras e/ou frases inteiras em caixa alta;
    2 - Em "procriar... Procriar... Procriar!", substituam as reticências por vírgulas;
    3 - Atenção à acentuação: "[...] remete-nos à velha cena da criação". Viram a diferença?!
    4 - às vezes, um palavrinha faz com que o texto flua melhor. Observem: "Não importa a nomenclatura que lhe foi atribuída";
    5 - A expressão "autocapacidade" (existe?) bem que poderia ser substituída por outra...
    Ah, o seu texto bem que merecia um título mais poético, não acham?!
    abraços,

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  2. Tenho certeza que seguindo as orientações de nossa Prof. o texto de vocês vai ficar bem melhor!
    Um abraço!
    ;D

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  3. Obrigado ,professora!
    Já o corrigimos!

    WANDRESON ROCHA

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  4. Bem,professora suas sugestões foram boas o
    revizaremos concerteza!

    Aluno:Carlos Tito

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