quarta-feira, 24 de março de 2010

Maria da Penha

A história da Maria da Penha

A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Com muita dedicação e senso de justiça, ela mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado, seu próprio lar, e advinda do alvo menos previsto, seu companheiro, marido ou namorado.

Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.

Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução que a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria da Penha ficou paraplégica.

No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém, o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado.

Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação de acordos internacionais.

Paralelamente, iniciou-se um longo processo de discussão através de proposta elaborada por um Consórcio de ONGs (ADVOCACY, AGENDE, CEPIA, CFEMEA, CLADEM/IPÊ e THEMIS). Assim, a repercussão do caso foi elevada a nível internacional. Após reformulação efetuada por meio de um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional.

Transformada a proposta em Projeto de Lei, realizaram-se durante o ano de 2005 , inúmeras audiências públicas em Assembléias Legislativas das cinco Regiões do País, contando com a intensa participação de entidades da sociedade civil.

O resultando foi a confecção de um "substitutivo" acordado entre a relatoria do projeto, o Consórcio das ONGs e o Executivo Federal, que resultou na sua aprovação no Congresso Nacional, por unanimidade.

Assim, a Lei nº 11.340 foi sancionada pelo Presidente da República em 07 de agosto de 2006.

Em vigor desde 22 de setembro de 2006, a "Lei Maria da Penha" dá cumprimento, finalmente, as disposições contidas no §8º, do artigo 226, da Constituição Federal de 1988, que impunha a criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares, bem como à Convenção para Previnir, Punir e Erradicar a Violência Contra à Mulher, da OEA (Convenção de Belém do Pará), ratificada pelo Estado Brasileiro há 11 anos e, ainda, à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW) da ONU (Organização para as Nações Unidas).

Isto tudo porque, segundo exterioriza a Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, "toda mulher tem o direito a uma vida livre de violência", que é nosso desejo e deve ser nosso compromisso"

Confira também: Projeto AME Maria da Penha, Histórias reais de mulheres que sofreram agressão e se superaram em pleno século XXI e outras coisas mais.

Site:http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/a-historia-da-maria-da-penha

Observação pessoal: Espero que gostem porque mudei muito minha forma de pensar depois que vi esse site, principalmente lendo as histórias dessas mulheres.
Aluno: Jailson Marques

11 comentários:

  1. Tipo seria legal se vocês conseguissem colocar o vídeo que passa ela dando uma entrevista da vida dela e da violência que passou pelo seu companheiro.
    Passou uma vez na tv, provavelmente deve ter.

    Ps¹:Acho que seria legal vocês selecionarem as partes mais importantes do texto e postar.Pois se colocarem o texto na integra da uma sensação de que vocês apenas copiaram e colaram e não leram [não estou insinuando que vocês não leram].
    Mas a idéia é super válida!

    Aluno:Carlos tito

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  2. Concordo com Carlos Tito, vocês deveriam realmente fazer uma síntese do que pesquisaram, pra depois postarem no blog.


    Ps²: Também não estou insinuando que vocês não leram. { Andrezza Ramos }

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  3. O texto está legal,mas precisa mostrar originalidade do autor(vocês), o que,infelizmente,não mostra.

    ps³:Copiar algo já feito,não é dissertar,mas,sim, expor uma opinião já formada.
    aluno: Wandreson Rocha

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  4. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  5. Esse não é o nosso texto.
    Eu não contei a história da lei... eu pesquisei e li a história da lei.

    E colei no blog e se quiserem conferir tem lá no site.

    valeu a dica.

    aluno: jailson marques

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  6. Gostei do texto , mas acho que esta faltando algo inovador ou polêmico. Os leitores gostam de algo diferente, o que não é o caso da história de Maria da Penha.

    ps4 Não estou criticando, ou melhor estou, mas é uma critica construtiva e não pejorativa.

    Aluno: Omar Rafael

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  7. Concordo com Omar! Acho que falta a polêmica pra impactar o leitor.
    Fica ai a Re-dica (inventei ;D )

    Aluna: Maria Luiza

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  8. Estou adorando esse "debate"!
    Parabéns!
    abraço,

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  9. Obrigado,professora!
    Esse é nosso objetivo.

    Aluno:Carlos Tito

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